Esta questão é frequente entre proprietários de cães. Muitas vezes os proprietários tentam encontrar soluções realizando a troca de produtos de higiene ou mesmo da estética ou petshop onde o animal passa por serviços de banho e tosa. Mas o que podemos considerar fator importante na "durabilidade do banho" é principalmente a saúde e condição da pele dos animais.
Animais que apresentam muito prurido normalmente ficam com a pelagem mais umedecida pela saliva no ato de coçar e lamber, predispondo ao crescimento de microorganismos na pele. Há também casos em que o animal já possui infecções por bactérias e fungos que levam a produção de susbstâncias mau cheirosas.
São casos comuns também as seborréias oleosas ou secas de origem congênita ou secundária à doenças como, por exemplo, a Sarna Demodécica. Nestas situações é necessário que se utilizem produtos adequados que consigam limpar, desengordurar, fazer o prevenção do crescimento de microorganismos e controlar as seborréias. Em casos de doenças de pele somente um médico veterinário poderá determinar qual produto seja medicamento ou shampoo é mais adequado para o tratamento.
Sempre que for observado mau cheiro nos animais a boca também deve ser avaliada. Problemas odontológicos sérios podem fazer com que o cão tenha halitose, e ao se lamber seus pelos podem ficar com odor desagradável também. Otites também são causa habitual de reclamações, pois as secreções dos ouvidos, quando inflamados, tem cheiro bastante forte e indesejável.
Antes de associar o mau cheiro do seu bicho à falta de higiene, verifique se ele não apresenta outras alterações. Se necessário procure sempre orientação veterinária.
Aqui no blog você vai encontrar dicas de saúde da pele para o seu pet!
A Importância do estudo da Dermatologia Veterinária
Na rotina das clínicas veterinárias as doenças de pele estão entre as principais queixas dos donos de cães e gatos. Por estarem, muitas vezes , relacionadas a diversos fatores causadores o veterinário necessita realizar uma avaliação criteriosa do paciente, além de um bom diálogo o dono do animal durante a consulta a fim de estabelecer um diagnóstico preciso.
Por serem os problemas de pele bastante complexos e multifatoriais, buscamos aprimorar nossos conhecimentos na área de Dermatologia Veterinária para atender da melhor maneira possível os nossos clientes e principalmente promover a sáude dermatológica dos nossos pacientes.
Paula Becker *
Médica Veterinária CRMV-RS 9909
*Aluna do Curso de Especialização em Dermatologia Veterinária
Visite também:
http://www.petdaplinio.blogspot.com/
Por serem os problemas de pele bastante complexos e multifatoriais, buscamos aprimorar nossos conhecimentos na área de Dermatologia Veterinária para atender da melhor maneira possível os nossos clientes e principalmente promover a sáude dermatológica dos nossos pacientes.
Paula Becker *
Médica Veterinária CRMV-RS 9909
*Aluna do Curso de Especialização em Dermatologia Veterinária
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terça-feira, 14 de maio de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
Seborréias no Paciente Canino e Felino
As seborréias são doenças que podem ter causas genéticas, as chamadas seborréias primárias, ou secundárias, em casos de estarem sendo associadas a outras doenças nutricionais, metabólicas ou endócrinas. O animal que é portador destas alterações tem uma disfunção na renovação das células da camada superficial da pele, o que faz com que libere maior quantidade de descamações de células do que um animal normal.
O ciclo de renovação da pele dos animais normais é de 21 dias em média. Porém animais que são seborréicos tem seu ciclo reduzido em mais da metade deste tempo. Assim são comuns as "caspas" formadas por restos de células mortas e a constante troca de pelos em cães e gatos com essa alteração. As descamações servem de meio de crescimento para microorganismos. Este crescimento excessivo de microorganismos faz com que os pacientes seborréicos tenham normalmente odores desagradáveis no seu corpo e também nos ouvidos. Também é comum encontrar animais com seborréia tendo maoir tendência à micoses e infecções bacterianas cutâneas.
O tratamento das seborréias depende da forma que está se apresentando.
Quando a descamação vem seguida de ressecamento da pele podemos classificar a seborréia como seca. Quando a descamação é acompanhada de aumento de produção de oleosidade a seborréia é chamada de oleosa. Em alguns casos o animal pode ter um quadro misto, em algumas áreas tendo a pele oleosa e em outras não.
Medicamentos que "desaceleram" a renovação das células e desengordurantes podem ser utilizados a fim de se melhorar a apresentação da doença. Quando a pele é sensível e tende a ressecamento, fatores de hidratação podem ser necessários para que se evite a perda excessiva da gordura, que também tem efeito protetor e faz parte da barreira natural cutânea contra a desidratação e microorganismos.
Animais que possuem a seborréia primária passam a apresentar sintomas já na fase jovem adulta. Em casos de surgimento tardio (animais já adultos à idosos) normalmente a seborréia pode ter um caráter secundário à doenças endócrinas, deficiências nutricionais, ou mal funcionamento de algum orgão. Produtos de embelezamento da pelagem inadequados podem também levar a problemas na pele e pelagem. A água muito quente nos banhos também pode provocar a formação das "caspas".
Com o tratamento adequado a maioria dos pacientes caninos e felinos podem ter uma boa melhora na condição da pele seborreica. Procure um médico veterinário de sua confiança.
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