A consulta veterinária dermatológica é uma consulta onde o foco principal de investigação é a pele dos animais, porém a anamnese é bastante completa. O veterinário procura saber junto ao proprietário dos hábitos, alimentação, higienização, ambiente onde vive o paciente, entre outros. Além das perguntas e esclarecimentos com o dono do paciente, o exame clínico inclui a avaliação detalhada de pele, pelos, ouvidos, unhas, alem dos aspectos comuns de uma consulta geral.
Alguns exames como raspado de pele, tricograma e citologia de secreções podem ser realizadas como parte da consulta para que se avalie a possibilidade de causas parasitarias ou infecciosas. Por se tratar de uma área complexa onde os sinais de doenças são muito similares apesar de terem origens diferentes, os exames complementares são indispensáveis.
Ao levar seu animal a uma consulta por problemas de pele os proprietários devem ter a consciência de que em alguns casos a resposta sobre os fatores envolvidos na alteração cutânea pode precisar de algum tempo de acompanhamento veterinário para que se perceba melhora ou cura.
Alguns quadros clínicos podem tornar necessários avaliações laboratoriais de sangue e também exames de diagnóstico por imagem, para que se verifique a saúde geral dos pacientes.
Mediante qualquer alteração na pele do seu animal procure sempre um médico veterinário.
Aqui no blog você vai encontrar dicas de saúde da pele para o seu pet!
A Importância do estudo da Dermatologia Veterinária
Na rotina das clínicas veterinárias as doenças de pele estão entre as principais queixas dos donos de cães e gatos. Por estarem, muitas vezes , relacionadas a diversos fatores causadores o veterinário necessita realizar uma avaliação criteriosa do paciente, além de um bom diálogo o dono do animal durante a consulta a fim de estabelecer um diagnóstico preciso.
Por serem os problemas de pele bastante complexos e multifatoriais, buscamos aprimorar nossos conhecimentos na área de Dermatologia Veterinária para atender da melhor maneira possível os nossos clientes e principalmente promover a sáude dermatológica dos nossos pacientes.
Paula Becker *
Médica Veterinária CRMV-RS 9909
*Aluna do Curso de Especialização em Dermatologia Veterinária
Visite também:
http://www.petdaplinio.blogspot.com/
Por serem os problemas de pele bastante complexos e multifatoriais, buscamos aprimorar nossos conhecimentos na área de Dermatologia Veterinária para atender da melhor maneira possível os nossos clientes e principalmente promover a sáude dermatológica dos nossos pacientes.
Paula Becker *
Médica Veterinária CRMV-RS 9909
*Aluna do Curso de Especialização em Dermatologia Veterinária
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domingo, 7 de outubro de 2012
Tratamento das Otites Crônicas em Cães
É muito frequente a vinda de animais para consulta veterinária apresentando otites. Em alguns casos as otites tem curso crônico. Ou seja, o animal já apresentou diversos quadros e recidivas, apesar do tratamento com medicamentos.
Como se sabe que a otite pode ter diversas origens ( infecciosa, parasitária, alérgica, ou animais portadores de seborréia) é fundamental se investigar quais fatores estão envolvidos na doença. Muitas vezes se tratam as doenças de base e o paciente não apresenta mais alterações. Porém quando o animal passou por otites bastante graves, os traumas provocados pelas infecções e pelo ato de coçar podem ter levado a lesões do conduto auditivo externo ( canal que comunica a orelha externa a orelha média). As vezes ocorre crescimento excessivo da pele e formação de pólipos no interior da orelha, que pode levar a obstrução do canal.
Quando o ouvido fica total ou parcialmente obstruído os tratamentos e limpeza das orelhas fica prejudicado. Além disso a secreção ceruminosa passa a ficar retida e nela passam a crescer bactérias e fungos, piorando a situação.
Casos nesta situação de obstrução podem precisar de tratamento cirúrgico. A cirurgia consiste em se "abrir" novamente o conduto auditivo, o que facilita a saída do conteúdo acumulado e o tratamento medicamentoso adequado. Este procedimento oferece uma chance de cura aos pacientes portadores de otite crônica.
Se o seu animal tem problemas de otite evite tratá-lo por conta própria, pois a escolha inadequada de um tratamento pode levar a quadros crônicos da doença. Consulte um médico veterinário.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Como Cuidar do seu Animalzinho Alérgico
Muitos pacientes caninos e felinos chegam ao consultório veterinário com sinais de alergia. Na maioria dos casos se observam coceira, lesões de pele traumáticas devido aos atos de coçar e lamber excessivamente, queda dos pêlos, quadros de otite, crises de tosse, espirros, e até mesmo vômito e diarréia.
Os sintomas são bastante amplos, por isso na consulta o veterinário precisa conhecer os hábitos e rotina do animal. O que já é bastante estudado é a questão da imunidade dos pacientes alérgicos. Eles respondem de maneira exagerada quando expostos a certas substâncias presentes nos alimentos, saliva de insetos como pulgas e carrapatos, mofos e ácaros do ambiente, pólen, e até mesmo microorganismos que existem na pele e fazem parte da microbiota natural dos animais.
Desta forma, os cuidados no tratamento dos animais devem ser instituidos de acordo com o que se acredita que esteja envolvido na doença alérgica.
Além da questão da resposta exagerada do sistema iminulógico, ainda existem pacientes que são portadores de atopia, quadro relacionado também a uma alteração de ordem genética que faz com que a epiderme dos animais tenha uma alteração em sua função e estrutura. A pele é mais sensível ao ressecamento, infecções e irritações. Quando diagnosticado com dermatite atópica o paciente deve ter além do tratamento veterinário da crise de alergia , um estudo e acompanhamento para que se possa identificar os fatores que provocam o quadro e também preveni-lo.
Para que se obtenha a melhor resposta do tratamento é indispensável que o proprietário do animal faça a sua parte, seguindo as recomendações veterinárias. Também deve-se lembrar que as crises alérgicas podem ser contornadas, porém na maioria dos casos a doença alérgica irá acompanhar o cão ou gato durante toda sua vida.
Cuidados que podem melhorar a vida dos pacientes alérgicos:
Os sintomas são bastante amplos, por isso na consulta o veterinário precisa conhecer os hábitos e rotina do animal. O que já é bastante estudado é a questão da imunidade dos pacientes alérgicos. Eles respondem de maneira exagerada quando expostos a certas substâncias presentes nos alimentos, saliva de insetos como pulgas e carrapatos, mofos e ácaros do ambiente, pólen, e até mesmo microorganismos que existem na pele e fazem parte da microbiota natural dos animais.
Desta forma, os cuidados no tratamento dos animais devem ser instituidos de acordo com o que se acredita que esteja envolvido na doença alérgica.
Além da questão da resposta exagerada do sistema iminulógico, ainda existem pacientes que são portadores de atopia, quadro relacionado também a uma alteração de ordem genética que faz com que a epiderme dos animais tenha uma alteração em sua função e estrutura. A pele é mais sensível ao ressecamento, infecções e irritações. Quando diagnosticado com dermatite atópica o paciente deve ter além do tratamento veterinário da crise de alergia , um estudo e acompanhamento para que se possa identificar os fatores que provocam o quadro e também preveni-lo.
Para que se obtenha a melhor resposta do tratamento é indispensável que o proprietário do animal faça a sua parte, seguindo as recomendações veterinárias. Também deve-se lembrar que as crises alérgicas podem ser contornadas, porém na maioria dos casos a doença alérgica irá acompanhar o cão ou gato durante toda sua vida.
Cuidados que podem melhorar a vida dos pacientes alérgicos:
- Mantenha o ambiente onde vive, caminha e roupinhas do seu bichinho limpos .
- Aplique com frequência produtos para prevenção de pulgas e carrapatos.
- Evite fornecer petiscos e sobras de alimentos, e ofereça ração de qualidade.
- Banhos podem e devem ser realizados com frequência em animais alérgicos, desde que utilizados shampoos suaves e hidratantes - a pele limpa também se torna mais saudável.
- Consulte um médico veterinário e evite medicar seu animal por conta própria - isso pode piorar a saúde do melhor amigo, além de dar a falsa impressão de melhora sem tratar a causa da alergia.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Coceira em cães e gatos pode ser alergia alimentar?
Muito tem se falado sobre as alergias dos animais de estimação. O convívio próximo aos donos faz com que sejam observados com maior frequência os sinais alérgicos como coceira, lesões de pele e perda de pêlos. Porém outros sinais podem estar presentes em alergias, inclusive naquelas provocadas por alimentos.
A alergia a alimentos, sejam eles rações, petiscos ou comida caseira, pode ocorrer em qualquer raça ou idade. Sabe-se também, através de estudos, que um animal que sempre recebeu a mesma alimentação pode tornar-se alérgico a um de seus componentes devido a alterações no seu sistema imunológico. Por isso o médico veterinário pergunta nas consultas que alimentação o paciente vem recebendo.
Componentes proteícos como as carnes e derivados de leite normalmente são os responsáveis pelas crises alérgicas em cães e gatos. Assim, um cão que esta recebendo há anos de uma mesma ração pode vir a tornar-se alérgico a algum produto que a compõe, necessitando que se realize a troca de alimento. Em gatos a situação também é bastante comum.
São sinais de alergia alimentar o vômito, a diarréia, alguns sinais respiratórios e o prurido (coceira). O prurido normalmente se apresenta em regiões de pouco pêlo (abdome, axilas por exemplo). Porém os sintomas podem aparecer de forma discreta, e as vezes de forma isolada, o que pode mascarar a doença. O médico veterinário através da conversa com o proprietário, e realização de exames poderá descartar doenças que cursam com sintomas similares, como a alergia a insetos, alérgenos presentes no ambiente como pólen, contato com produtos de higiene e limpeza, sarnas, e também infeccões por bactérias e fungos. Só então poderá se confirmar se o caso se trata de alergia a alimentos.
O tratamento consiste em controlar a coceira e outros sinais com o uso de anti alérgicos, e investigar qual componente alimentar está provocando o quadro. Uma dieta especial normalmente é recomendada podendo ser caseira ou industrial, com o uso de rações hipoalergênicas. O período de observação é de mais ou menos 2 meses a partir do início da nova dieta. Se o animal apresentar melhora neste período pode-se concluir que a dieta enterior era a responsável pelos problemas de saúde. Depois segue-se o controle por toda a vida do animal. O cuidador do cão ou gato deve evitar oferecer o alimento que leva à alergia. Existem ainda alguns exames que podem indicar a que susbstâncias o paciente tem alergia, através de reações da pele.
A nova dieta deverá respeitar a aceitação pelo paciente e pelo proprietário. A dieta caseira pode ser uma boa opção para aqueles animais com paladar mais exigente. Porém ao se optar pela comida deve-se respeitar a formulação prescrita pelo veterinário para se evitar a deficiência de vitaminas e minerais.
Vale lembrar que a alergia a alimentos pode estar associada a outras doenças, por isso leve o seu animal a um veterinário de sua confiança. Mantenha a saúde do seu bichinho em dia!
A alergia a alimentos, sejam eles rações, petiscos ou comida caseira, pode ocorrer em qualquer raça ou idade. Sabe-se também, através de estudos, que um animal que sempre recebeu a mesma alimentação pode tornar-se alérgico a um de seus componentes devido a alterações no seu sistema imunológico. Por isso o médico veterinário pergunta nas consultas que alimentação o paciente vem recebendo.
Componentes proteícos como as carnes e derivados de leite normalmente são os responsáveis pelas crises alérgicas em cães e gatos. Assim, um cão que esta recebendo há anos de uma mesma ração pode vir a tornar-se alérgico a algum produto que a compõe, necessitando que se realize a troca de alimento. Em gatos a situação também é bastante comum.
São sinais de alergia alimentar o vômito, a diarréia, alguns sinais respiratórios e o prurido (coceira). O prurido normalmente se apresenta em regiões de pouco pêlo (abdome, axilas por exemplo). Porém os sintomas podem aparecer de forma discreta, e as vezes de forma isolada, o que pode mascarar a doença. O médico veterinário através da conversa com o proprietário, e realização de exames poderá descartar doenças que cursam com sintomas similares, como a alergia a insetos, alérgenos presentes no ambiente como pólen, contato com produtos de higiene e limpeza, sarnas, e também infeccões por bactérias e fungos. Só então poderá se confirmar se o caso se trata de alergia a alimentos.
O tratamento consiste em controlar a coceira e outros sinais com o uso de anti alérgicos, e investigar qual componente alimentar está provocando o quadro. Uma dieta especial normalmente é recomendada podendo ser caseira ou industrial, com o uso de rações hipoalergênicas. O período de observação é de mais ou menos 2 meses a partir do início da nova dieta. Se o animal apresentar melhora neste período pode-se concluir que a dieta enterior era a responsável pelos problemas de saúde. Depois segue-se o controle por toda a vida do animal. O cuidador do cão ou gato deve evitar oferecer o alimento que leva à alergia. Existem ainda alguns exames que podem indicar a que susbstâncias o paciente tem alergia, através de reações da pele.
A nova dieta deverá respeitar a aceitação pelo paciente e pelo proprietário. A dieta caseira pode ser uma boa opção para aqueles animais com paladar mais exigente. Porém ao se optar pela comida deve-se respeitar a formulação prescrita pelo veterinário para se evitar a deficiência de vitaminas e minerais.
Vale lembrar que a alergia a alimentos pode estar associada a outras doenças, por isso leve o seu animal a um veterinário de sua confiança. Mantenha a saúde do seu bichinho em dia!
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